Em 1992, Evandro Ramos Caetano, um menino de 6 anos de idade foi morto em um suposto ritual satânico no litoral do Paraná. Sete acusados confessaram a autoria em gravações de fitas K7 e VHS, entre eles Beatriz e Celina Abagge, respectivamente filha e mulher do então prefeito da cidade de Guaratuba. Pelo teor macabro, o caso ganhou notoriedade nacional e internacional, resultando no júri mais longo da história da justiça brasileira, marcado de controvérsias em torno de armações políticas, investigações desastrosas e coberturas sensacionalistas da imprensa. Mas aquele julgamento foi apenas o primeiro. 25 anos depois, o que sobram são as dúvidas permeadas em milhares de páginas de processo.