Após nove anos de construção e muitas polémicas envolvendo acidentes de trabalho, investigações sobre alegada corrupção, obstáculos técnicos e derrapagens orçamentais, o presidente chinês Xi Jingping inaugurou esta terça-feira (23/10) a ponte que liga Hong Kong, Macau e Zhuhai, na província de Guandong, abrangendo um universo mais de 60 milhões de pessoas. Segundo a versão oficial, a ponte pretende dar maior integração económica e política ao Delta do Rio das Pérolas, apesar de os críticos afirmarem que se trata de uma infra-estrutura de propaganda da unidade da China continental, em relação a Macau e Hong Kong, que gozam de um largo estatuto de autonomia. Orçada em 1.9 mil milhões de euros, esta infraestrutura colossal inclui uma estrutura principal de 29,6 kms, uma secção em ponte de 22,9 kms e um túnel subaquático de 6,7 kms, numa extensão total de 55 kms. Mas e contrariamente ao que muita imprensa noticia, esta não é a maior ponte do mundo sobre o mar, mas sim a mais comprida, como começa por referir o engenheiro Fernando Branco, professor catedrático e atualmente presidente da Associação Mundial das Pontes.
Após nove anos de construção e muitas polémicas envolvendo acidentes de trabalho, investigações sobre alegada corrupção, obstáculos técnicos e derrapagens orçamentais, o presidente chinês Xi Jingping inaugurou esta terça-feira (23/10) a pon