Ciência   /     Guiné-Bissau leva projecto de resiliência em Gabu e Bafatá à COP 27

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A Guiné-Bissau apresenta, em Sharm el Sheikh, na COP 27, as experiências “bem-sucedidas” no campo da mitigação às alterações climáticas. Viriato Soares Cassamá sublinha a importância para os países africanos da discussão “das perdas e danos” e também do financiamento. A Guiné-Bissau apresenta na cidade de Sharm el Sheikh, na COP 27, as experiências “bem-sucedidas” no campo da mitigação às alterações climáticas. A delegação é chefiada pelo Presidente guineense, Umaro Sissoko Embaló, que no início da Convenção do Clima marcou presença no Egipto, na condição de "campeão" dos países menos avançados. A delegação guineense é composta por duas dezenas de técnicos ligados ao ambiente, entre eles o ministro do Ambiente e Biodiversidade, Viriato Soares Cassamá. Ao microfone da RFI, Viriato Soares Cassamá sublinhou que a Guiné-Bissau apresenta no Egipto acções que têm vindo a ser levadas a cabo no país para mitigar as consequências das alterações climáticas.  “Tivemos um projecto que foi implementado entre 2011 e 2017, cujo título é “Projecto de reforço da resiliência e da capacidade de adaptação dos sectores agrário e hídrico às alterações climáticas na Guiné-Bissau”, este projecto visa reforçar os dois grandes sectores, agricultura, florestas e pecuária e o sector dos recursos hídricos, concretamente na gestão de água.  Apesar das vicissitudes das alterações climáticas, na Guiné-Bissau “ainda chove muito”, todavia “grande parte da água que cai não é aproveitada. Neste projecto, tivemos uma experiência de captação e armazenamento das águas pluviais na época das chuvas, que posteriormente serviram para a agricultura e pecuária na época da estiagem.”  O projecto-piloto foi concebido para 18 “tabancas” (aldeia) acabou por ser alargado a 200 “tabancas” e nessa região notou-se uma redução do “tempo de penúria alimentar”.   Este projecto foi levado a cabo na região de Gabu e acabou por ser alargado a Bafatá, no leste do país.  Viriato Soares Cassamá sublinha a importância para os países africanos na discussão da questão “das perdas e danos” e também do financiamento: "Há um preceito máximo da Convenção Quadro das Nações Unidas que é o princípio da responsabilidade comum mas diferenciado. Os países ricos, os países mais desenvolvidos que têm a máxima responsabilidade no aquecimento global devem assumir os seus compromissos”. Todavia, 30 anos após a realização da primeira Convenção do Clima, continua a ser mais fácil a obtenção de financiamento para energias fósseis do que para energias limpas, questionado sobre esta situação o ministro guineense do Ambiente e Biodiversidade apela a “um esforço global” e “eleger como prioridade as energias limpas e renováveis”, sem descurar os fósseis, na medida em que tem que existir uma transição energética sustentável. A Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas decorre até dia 18 de Novembro, em Sharm el-Sheikh, no Egito.

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A Guiné-Bissau apresenta, em Sharm el Sheikh, na COP 27, as experiências “bem-sucedidas” no campo da mitigação às alterações climáticas. Viriato Soares Cassamá sublinha a importância para os países africanos da discussão “das perdas e danos” e também do financiamento.

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A Guiné-Bissau apresenta, em Sharm el Sheikh, na COP 27, as experiências “bem-sucedidas” no campo da mitigação às alterações climáticas. Viriato Soares Cassamá sublinha a importância para os países africanos da discussão “das perdas e
Duration
00:09:59
Publishing date
2022-11-14 15:59
Link
https://www.rfi.fr/pt/programas/ci%C3%AAncia/20221114-guin%C3%A9-bissau-leva-projecto-de-resili%C3%AAncia-em-gabu-e-bafat%C3%A1-%C3%A0-cop-27
Contributors
  RFI Português
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https://fmm.proxycast.org/m/media/219019219019.mp3?c=emission&p=WB201934-RFI-PT-20150710&l3=Guin%C3%A9-Bissau%20leva%20projecto%20de%20resili%C3%AAncia%20em%20Gabu%20e%20Bafat%C3%A1%20%C3%A0%20COP%2027&l4=WBMZ38023-RFI-PT-20221114&media_url=https%3A%2F%
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